quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Músicas para o aconchego



Cantaroladas pelos pais, as canções de ninar podem fazer parte da rotina da creche. Elas ajudam a estreitar os laços com a família dos pequenos.
A relação das crianças com a voz materna e a memória sonora delas começam ser a formadas na gestação. Segundo o psiquiatra francês Serge Lebovici (1915-2000), essas "impressões sonoras" preparam o vínculo do filho com a mãe para quando o cordão umbilical não os unir mais. Por isso, de acordo com Ana Paula Stahlschmidt, psicóloga e doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é interessante que os pequenos ouçam a voz da mãe desde cedo, inclusive na hora do acalanto, como também são chamadas as canções de ninar.

No mundo todo, o passar do tempo muda as gerações e as culturas, mas essas músicas, que embalam o sono dos bebês, têm lugar cativo no repertório familiar. Elas acalmam, aconchegam e dão segurança para que os bebês durmam. Curtas e repetitivas, são fáceis de decorar.


"Na creche, as canções de ninar ajudam a estabelecer outro laço afetivo: o do educador com as crianças, que passam a se sentir mais tranquilas e acolhidas", explica Sandra da Cunha, professora de Música na Escola Municipal de Iniciação Artística de São Paulo.


Canções aproximam as famílias da creche: Além do bem-estar das crianças, os acalantos promovem outros ganhos. Ao colocá-los em cena, de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, o docente contribui para o desenvolvimento da percepção e atenção da turma, tal como ocorre com a exploração de brincadeiras com palmas, rodas e cirandas.


As canções também estreitam os laços da família com os pequenos e com a instituição. Uma ideia é pedir para os pais gravarem as músicas preferidas dos filhos para que, além das canções, a voz deles também chegue à instituição.


Depois de fazer uma pesquisa com as crianças e as famílias, Plínio do Carmo, professor de Música da CMEI João Pedro de Aguiar, em Vitória, criou um banco de cantigas e brincadeiras. Com as canções, ele faz diariamente momentos de apreciação musical. Assim, a turma se identifica com o que já é familiar e aprende coisas novas, ampliando o repertório. Todos participam de alguma maneira: batendo palmas, dançando... E quem já fala se arrisca a cantar. "Percebo evoluções no desenvolvimento da fala e dos movimentos corporais e na capacidade de discriminar sons e reconhecer vozes", relata o educador.

Fonte:Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/sintonia-fina-497171.shtml acesso em 26 de nov de 2009.

Sobre ritmos e sons



Mostrar diferentes músicas, variar o som dos instrumentos e fazer cantar e ouvir são maneiras de ampliar o repertório na pré-escola

Na escola, criança tem de ouvir música de criança. E só música de criança, certo? Não. Nada mais falso. "Não se pode limitar o contato da turma à chamada música infantil. Algumas delas têm texto fraco, muito óbvio ou com rimas pobres", explica Teca Alencar de Brito, autora do livro Música na Educação Infantil. De acordo com o Referencial Curricular Nacional, é importante que a percepção musical na pré-escola seja estimulada pela audição e pela interação com diversos tipos de canções. No cardápio de gêneros, estilos, épocas e culturas, o fundamental é que o repertório tenha qualidade - em outras palavras, que possua riqueza de composição e de arranjos.


Mesmo não sendo especialista no assunto, o professor pode direcionar a turma a prestar atenção ao som, observando as características rítmicas, os silêncios, os instrumentos e o uso da voz. O trabalho pode começar com uma sondagem sobre as músicas preferidas dos pequenos. Em um segundo momento, envolver as famílias enriquece ainda mais a atividade. Partindo desse ponto, Luciana do Nascimento Santos pediu que as crianças da pré-escola do CEI Santa Escolástica, em São Paulo, perguntassem aos pais que canções eles conheciam em suas brincadeiras de infância.

"As mais lembradas foram referências de cantigas tradicionais, como Peixinhos do Mar, Atirei o Pau no Gato e Ciranda, Cirandinha", diz ela. Para ampliar as referências das crianças, Luciana levou às aulas CDs de chorinho, coco, maracatu e samba de roda. A cada estilo novo, agregava informações históricas e culturais, mostrando o mapa da região típica do gênero, DVDs com as danças relacionadas e fotos dos cantores. Também direcionava o olhar da turma para os elementos específicos de cada música. "Eu perguntava: que instrumento produziu esse som? Como reproduzir o que foi escutado partindo da exploração do corpo, abafando a boca ou batendo na perna?" Foi o gancho para um trabalho prático que incluiu a experimentação e a confecção dos próprios instrumentos.





Fonte:Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/ritmos-sons-422884.shtml acesso em 26 de nov. de 2009.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Widgets



Para que um blog recém criado fique bonito é necessário postagens, imagens, e também alguns aplicativos chamados Widgets.

Mas o que seria Widgets?

De acordo com a Wikipédia: Um widget é um componente de uma interface gráfica do usuário (GUI), o que inclui janelas, botões, menus, ícones, barras de rolagem, etc..

Outro emprego do termo são os widgets da área de trabalho, pequenos aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem funcionalidade específicas ao utilizador (previsão do tempo, cotação de moedas, relógio, ...)

Alguns widgets tem por objetivo receber dados do usuário e com isso gerar algum tipo de registro, como os controles de formulário. Componentes como entrada de texto, caixa de seleção, menu de seleção, botões de múltipla escolha e outros são capazes de definir a natureza dos dados a serem coletados, e dessa forma enumerar todas as possibilidades de dados a serem apresentados pelo usuário. Entradas de texto melhor representam dados aleatórios, ao passo que menus de seleção e grupos de botões de múltipla escolha determinam um conjunto finito de possibilidades para o usuário.

Os widgets escolhidos por mim foram:

Feed – é usado para adicionar um conteúdo RSS em meu blog.

Links de inscrição – usado para que os leitores se inscrevam facilmente no meu blog com leitores de feed conhecidos.

Imagem – é um widget utilizado para inserir imagem do computador ou da Web.

Contador de visitas – é um widget que marca o número de acesso que o blog teve.

Fonte eletrônica: Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Widget acesso em 10/11/2009.

domingo, 1 de novembro de 2009

"Educação musical desenvolve inteligência e sociabilidade em crianças".



Processo de educação musical sistemático desde a infância traz benefícios ao adulto. Brincadeiras ajudam no aprendizado.
O contato do ser humano com a música desde a infância traz benefícios ao desenvolvimento pessoal da criança, que pode se tornar um adulto inteligente e sociável. O processo de educação musical passou a ser obrigatório no ensino regular das escolas brasileiras em agosto do ano passado, mas especialistas, que defendem a musicalização infantil há mais tempo, sugerem esse tipo de atividade até mesmo antes de a criança entrar em uma escola regular.
Docente do Departamento de Música e Teatro da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e especialista em educação infantil, a professora Helena Loureiro defende um processo de desenvolvimento musical sistemático durante a infância. “A criança terá a oportunidade de ter um ambiente diversificado de sons e música, que será desenvolvido ao longo da vida. Quando mais se escuta, toca, canta e vivencia, mas desenvolve esse aspecto”, afirmou.
A complexidade de ritmos e sons da música faz com que o cérebro seja estimulado a desenvolver elementos como a lógica e inteligência. “Várias pesquisas comprovam que a música trabalha diversas partes do cérebro, entre elas o raciocínio, a lógica. O que ocorre é que o músico precisa fazer associações de ritmos”, explicou a professora de música Tatiane Mota, que atende cerca de 200 crianças de quatro meses a dez anos.

De acordo com ela, além de trabalhar a sensibilidade, o aluno de música pode se destacar em outras disciplinas como a matemática. “O tempo dos ritmos têm a ver com frações, que desenvolvem a matemática”, disse Tatiane. Helena apontou que a inteligência pode vir a partir do ambiente musical com que a criança tem contato ao longo da infância. “Ela cria esquemas musicais porque experimenta e desenvolve uma vivência musical.”

Entretanto, todo esse universo só será possível dependendo do ambiente em que a criança é exposta desde que nasce. “O ambiente que a criança vivencia pode proporcionar experiências diversificadas e novas aprendizagens. Se ela pode escutar uma diversidade de sons e música, isso se tornará a bagagem dela, que interferirá nas relações sensoriais dela”, apontou Helena.

Brincadeiras com música e ritmos e que interagem com outras pessoas são extremamente saudáveis durante a infância. “Aquelas brincadeiras de roda, em que as crianças cantam, contribui com a sociabilização e interação com outras pessoas, melhorando o respeito ao outro”, observou.

Tatiane ressaltou ainda que a prática da música ajuda a controlar a ansiedade e melhora a concentração. “As crianças são bombardeadas pela mídia e passam horas na frente do computador. Quando fazem aula de música, elas param para prestar atenção ao som”, avaliou. A constância em trabalhar com instrumentos e microfone diminui a timidez. “Desenvolve-se na criança a auto-estima.”

Segundo Tatiane, as aulas ensinam o aluno a ter disciplina. “Eu tinha um aluno de oito anos que sempre respondia com mal criações. Com o passar do tempo ele foi melhorando e deixou de responder. A música ajuda e faz a diferença na formação da criança.” Crianças estressadas e nervosas passam a ficar mais calmas, assim como a imposição de limites aos pequenos. “A criança precisa de limites e, através da música, isso acaba ocorrendo de forma descontraída e prazerosa.”


Educação musical


Helena apontou que a musicalização pode ser desenvolvida em três aspectos. A produção, a apreciação e a reflexão musical. Ela dividiu a infância em três fases: de zero a 2 anos, de 2 a 7 e a partir de 7. Nos dois primeiros anos da infância, em relação à produção musical, a criança tem a oportunidade de brincar com sons e com os timbres. “Do ponto de vista do adulto, o que ela faz não é música, mas para ela é. A criança explora o material sonoro, ela curte o som. Qualquer objeto que produza som é um instrumento na mão da criança, como talheres que batem no prato”, disse.

A partir de então e até os 7 anos, conforme disse Helena, o que a criança mais explora é o canto. “O adulto deve cantar bem para ser modelo, mas não esperar que a criança seja afinada. Isso vem com o tempo e a prática.” Ela recomendou brincadeiras, como contar histórias, cirandas e possibilidades em que a criança pode inventar personagens e trabalhar com efeitos sonoros.

Após essa idade, as crianças já estão aptas a desenvolverem o que Helena chamou de alfabetização musical. “São aulas de instrumentos, com notas musicais, grafias rítmicas. Muitas crianças que trabalham com música desde a infância, chegam nessa idade com vontade de partir para o aprendizado de um instrumento”, disse.

O segundo aspecto, relacionado à apreciação musical, está ligado à capacidade que a música tem de prender a atenção das crianças. “É a oportunidade de se escutar um repertório diferenciado. O que se coloca para ouvir, a criança escuta. Mais tarde ela manifestará interesse por uma ou outra forma.” De acordo com ela, os pais ou responsáveis podem utilizar algumas estratégias. “Colocar um CD de música clássica ou até um rock enquanto embala a criança para dormir, ou enquanto ela está no carrinho”, apontou.

Helena afirmou ainda que o trabalho com movimento é importante para fixar na criança o gosto pela música. “A criança interage com os sons, muitas vezes, através de gestos e movimentos, como a dança. É como se ela escutasse e apreciasse a música através do corpo.” Segundo ela, as brincadeiras devem vir acompanhadas de muito movimento.

Por último, o terceiro aspecto apontado por Helena não se aplica a crianças pequenas, sendo possível a partir dos dez anos de idade. “Este é um processo mais reflexivo, de provocar a criança a fazer relações com as coisas que ela vive no mundo”, explicou. Este é o chamado momento reflexivo, quando a pessoa começa a fazer reflexões sobre o papel da música na sociedade, em relação à função social dela, além de buscar na sociedade as formas e origens da música.

A professora de música Tatiane Mota sugeriu que é preciso fazer com que a criança crie vínculo com a música. “Podemos trabalhar com sonso de instrumentos diferentes utilizando objetos do cotidiano, como a colher, a sacolinha, entre outros, a fim de apresentar o universo musical fazer o mundo sonoro ficar atrativo para a criança.” Além disso, ela utiliza chocalhos, pandeiros, tambores, violão, teclado e bateria infantil.

sábado, 31 de outubro de 2009

A Inclusão Digital e o Processo Educativo


A finalidade da inclusão digital no processo educativo é proporcionar as pessoas o acesso a tecnologia, dando a elas oportunidade de utilizar um computador em seus bairros ou comunidades para a melhoria de vida e também da comunidade do bairro. Onde todos poderiam partilhar conhecimentos, informações, trocas de experiências e ajuda mutua.
É a tecnologia chegando perto daqueles que tem dificuldades financeiras, muitas vezes excluídos socialmente, mas com a oportunidade do mundo virtual chegar na tela de seus computadores e ficarem bem próximos do conhecimento.
No bairro onde moro, não existe este tipo de inclusão digital, ou melhor poderia de chamar infocentros, onde as pessoas se reúnem para o acesso tecnológico pois é um bairro que a maioria das pessoas trabalham fora e ao que dar para perceber a maioria tem computador em suas residências.
Acredito que para fazer este tipo de inclusão digital é necessário um bairro onde as pessoas são carentes, e necessitam deste tipo de atividade inclusiva e muitas vezes não tem condições de se ter um computador em suas casas.
Mas uma coisa é importante, para que a inclusão digital chegue aos menos favorecidos é necessário se falar também no processo educativo, pois de nada adiantaria ensinar a pessoas mexerem em computadores se algumas delas ainda não sabem ler e escrever, continuariam a se sentirem excluídas tanto digitalmente e socialmente, pois não frequentaria estes infocentros.
Poderia utilizar da tecnologia para ensinar as pessoas a lerem e a escrevem, e essas pessoas se sentiriam incluídas digitalmente e socialmente no simples ato de ensinar.
Nos bairros mais pobres montariam infocentros com uma quantidade de computador e com pessoas capacitadas para alfabetizar e também a ensinar a essas pessoas a lidarem com computadores, com salas especificas, materiais didáticos, enfim tudo feito no bairro pela comunidade.
Tudo o que fizesse neste infocentro seria em beneficio do bairro ou comunidade, estaria ao acesso de todos, como por exemplo: donas de casa podem utilizar e buscar receitas de culinária interessantes na Internet e imprimir para depois compartilhá-las com suas amigas, enfim o acesso a internet é para todos do bairro e da comunidade.
Links e dicas de sites podem ser afixados nos murais e, acima de tudo, a troca de calor humano, piadas, histórias do dia-a-dia fazem com que a tecnologia seja mais uma ferramenta de troca humana e que seja apropriada como tal.
Por: Suzi da Silva Lehn Marques – Estudante de Educação Musical/UFSCAR.